sexta-feira, 1 de junho de 2007

Débora....por Débora....


Não é preciso que tenhamos muitos anos de experiência, e nem muitos anos de vida para pressupormos a idéia básica que rege a sociedade, a cobrança, cobrança essa de todos os tipos e níveis, tudo que fazemos pagamos um preço, mais cedo, ou mais tarde.
Mas a principal cobrança, a que mais mexe com o meu "eu", é a minha própria cobrança, como se fosse minha sombra querendo que eu dê o melhor de mim, ou até mais do que isso, o tempo todo, o que, nem sempre, é possível. Mas como driblar esse sentimento que surge na minha cabeça, e não me deixa em paz? Complicada missão....
Como a vida é feita de escolhas, tracei minhas metas desde cedo, e procurei percorrê-las com o máximo de acertos, com a maior dedicação, de corpo e alma, literalmente. Optei pelo jornalismo, não somente como carreira, mas como estilo de vida, como fonte formadora de inspiração, de idéias, como construtora de pontos de vista, como modo de transformação, e, até certo ponto, manipulação social. Incrível como tenho isso certo na minha mente, um ideal palpável, ao mesmo tempo que tangível, aquele mundo que está no sempre "quase" às mãos, mas parece fugir para a maioria. Mas, para que falar em maioria, quando eu sou a unicidade da questão?
Por mais difícil que seja enxergar por um prisma favorável a situação, a afirmação de vencer no plano profissional, o que resulta num aumento da auto-estima pessoal sintomático, é dada por vencida, consolidada, não importa quando, onde, e porquê, nunca devemos desistir dos nossos sonhos, mas, não apenas sonhá-los, ao menos, tentar concretizá-los.
O complicado caminho de trilhar uma calçada que não é de tão fácil acesso, o que desestimula por um lado, cria, outrora, a esfera do mítico, questão de honra, como se conseguir chegar até o ponto almejado fosse como subir no ponto mais alto do pódio. Mas....será que esse lugar existe?
Sinceramente, para mim, creio que não. A vida, em sua enormidade de vertentes, alegrias e condições, nunca deixará que eu me estagne em algum ponto. Sempre quererei mais, nunca ficarei satisfeita, como boa sagitariana convicta, e que deseja estar sempre um ponto a frente dos demais, dando o máximo de si para isso. Será que isso é pedir demais? Que a água do mar, o brilho do sol, a força do abraço da minha família, o sorriso dos meus amigos, e as minhas mãos e olhos me dêem forças para estar sempre no querer mais....
"...Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades, o tempo não pára, não pára não, não pára...."

Um comentário:

Caroline disse...

que bom que vc gostou :)
sabe que a sua opinião é bastante valida for me...
me indentifiquei com o seu , afinal tb passo um pouco por isso !
ah , e sabe aquele email com arquivo de power point q vc mandou???
então... não poderia ter chegado em melhor hora!
bjs!