“... diz que é perigoso a gente ser feliz...”.
- Beatriz , Ana Carolina -
- Beatriz , Ana Carolina -
Do que dependemos nós para sermos felizes? Não é a primeira, nem a décima, muito menos a última vez que esse questionamento paira no ar. E a resposta, a resposta eu ainda não pude, nem sei se irei encontrar.
Mas ontem uma pergunta foi me posta em xeque, seria essa tal felicidade dependente do dinheiro? Em uma fração de segundos, tive a resposta. Em mais uns segundos, tive a segunda resposta. Não, a felicidade não depende do dinheiro, o dinheiro ajuda a mascarar esse vazio, a preencher o buraco deixado para essa tal “felicidade”.
Não será uma viagem, não será um amor, não será um emprego, não será uma fortuna, não serão essas coisas a entupir esse buraco, então como vivemos livres dele? Particularmente, no bom sentido, venho tentando cobrir esse espaço com um monte de coisas, dando murro em ponta de faca, momentos com medo, momentos com coragem, oras rajásica, oras tamásica. Mas, como disse sabiamente Carlos Drummond de Andrade, e agora, e agora “José”?
Nessa busca por essa felicidade, que não sabemos como é, vemos um futuro incerto, e a metáfora é como se voássemos em tapetes mágicos enxergando uma vida de cima, vida esta que pode, ou não, ser a nossa, o futuro é incerto, incerto como a felicidade. Nossa! Seria esse o significado do fim dos meus dias?
Tento me contentar com os momentos de felicidade, registrá-los na mente, e seguir em frente...
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