“Além do horizonte deve ter
Algum lugar bonito pra viver em paz
Onde eu possa encontrar a natureza
Alegria e felicidade, com certeza.”
Lembro de uma cena, e quem estava comigo vai se lembrar, que retrata exatamente essa música. Amigas ensandecidas em um carro sem destino numa noite no Rio de Janeiro. Parece cena de filme. Parecia realmente. A sensação era sem limites, e o que importava era o ali e o agora.
A época era outra, os tempos e as expectativas também, mas nunca mais esqueço desse dia, em plena madrugada na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Destino? Além do horizonte...
Acho que hoje, talvez uns 3 anos depois, passada a euforia vivida nos idos dos meus 20 anos, não sinto saudades do que passou. Lembranças, essas são muitas, mas são fases, apenas fases. A única coisa que fica na cabeça é que foram inesquecíveis as fases vividas, intensamente.
Mas, voltando ao horizonte, além do horizonte, hoje, eu quero um lugar para viver em paz, mesmo. Uma praia paradisíaca, com o barulho das ondas, o pôr do sol, um coqueiro fazendo sombra, deitada numa rede, tomando uma água de coco. Nossa, visualizei a cena...Um bom livro do Fernando nas mãos, aquela brisinha batendo, o cabelo voando, sen-sa-cio-nal!
Ontem eu vinha do trabalho pensando nisso, em como eu não me imagino mais vivendo em um lugar onde não precise ter medo de atender o celular, onde não precise viver alerta 24h, fique com medo de uma bala perdida, de um assalto surpresa, de um seqüestro relâmpago....Ontem, quando em pleno Centro do Rio, ali na Praça XV, meninos batiam nas janelas dos ônibus, parados em um trânsito caótico, e tentavam furtar os pertences de quem estava DENTRO DO ÔNIBUS, isso mesmo, os da rua só não tinham graça...
Enquanto as pessoas paradas no trânsito se desesperavam, os que passavam na rua não sabiam o que fazer, de tão surreal que era a cena. Um tempo depois, chega a polícia, eles correm, e pronto, acabou, next, essa é a sensação, esperar a próxima, não tem para onde fugir, no Brasil não tem.
Não é falta de esperança, de otimismo, é a realidade, apenas isso, e temos que engolir. Esperamos o dia que de casa não poderemos mais sair, será que o completo caos está perto? Será agora no Pan que a guerrilha urbana completa se instaura? Deus queira que não...Que Deus olhe pela gente lá de cima, e , apenas olhe...
Algum lugar bonito pra viver em paz
Onde eu possa encontrar a natureza
Alegria e felicidade, com certeza.”
Lembro de uma cena, e quem estava comigo vai se lembrar, que retrata exatamente essa música. Amigas ensandecidas em um carro sem destino numa noite no Rio de Janeiro. Parece cena de filme. Parecia realmente. A sensação era sem limites, e o que importava era o ali e o agora.
A época era outra, os tempos e as expectativas também, mas nunca mais esqueço desse dia, em plena madrugada na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Destino? Além do horizonte...
Acho que hoje, talvez uns 3 anos depois, passada a euforia vivida nos idos dos meus 20 anos, não sinto saudades do que passou. Lembranças, essas são muitas, mas são fases, apenas fases. A única coisa que fica na cabeça é que foram inesquecíveis as fases vividas, intensamente.
Mas, voltando ao horizonte, além do horizonte, hoje, eu quero um lugar para viver em paz, mesmo. Uma praia paradisíaca, com o barulho das ondas, o pôr do sol, um coqueiro fazendo sombra, deitada numa rede, tomando uma água de coco. Nossa, visualizei a cena...Um bom livro do Fernando nas mãos, aquela brisinha batendo, o cabelo voando, sen-sa-cio-nal!
Ontem eu vinha do trabalho pensando nisso, em como eu não me imagino mais vivendo em um lugar onde não precise ter medo de atender o celular, onde não precise viver alerta 24h, fique com medo de uma bala perdida, de um assalto surpresa, de um seqüestro relâmpago....Ontem, quando em pleno Centro do Rio, ali na Praça XV, meninos batiam nas janelas dos ônibus, parados em um trânsito caótico, e tentavam furtar os pertences de quem estava DENTRO DO ÔNIBUS, isso mesmo, os da rua só não tinham graça...
Enquanto as pessoas paradas no trânsito se desesperavam, os que passavam na rua não sabiam o que fazer, de tão surreal que era a cena. Um tempo depois, chega a polícia, eles correm, e pronto, acabou, next, essa é a sensação, esperar a próxima, não tem para onde fugir, no Brasil não tem.
Não é falta de esperança, de otimismo, é a realidade, apenas isso, e temos que engolir. Esperamos o dia que de casa não poderemos mais sair, será que o completo caos está perto? Será agora no Pan que a guerrilha urbana completa se instaura? Deus queira que não...Que Deus olhe pela gente lá de cima, e , apenas olhe...
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